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ACADEMIA PERNAMBUCANA DE LETRAS

Adquirido em hasta pública no ano de 1863, pelo próspero comerciante português João José Rodrigues Mendes, a propriedade situada no arrabalde de Ponte d´Uchoa, aristocrático subúrbio recifense, pertenceu a Sra. Maria Francisca Marques do Amorim, que o incorporou à massa falida da firma Viúva Amorim & Filhos.

O Barão Rodrigues Mendes foi anexando faixas de terreno à propriedade e reformando a casa existente. Em seguida passou a revestir as fachadas principais com azulejos portugueses, assentar, no piso do pavimento térreo, ladrilho hidráulico de fabricação inglesa, instalar lustres de cristais franceses, ornamentar os forros em estuque dos ambientes do pavimento térreo, e parte do superior, com decoração em alto relevo e a executar a pintura decorativa das paredes dos principais cômodos. Construiu a copa, escadaria, o torreão e toda a puxada que prolongou o sótão primitivo, andar possivelmente edificado pelo arquiteto incumbido da reforma. Rodrigues Mendes encomendou na Áustria a mobília de carvalho da sala de jantar e encarregou a Eugene Lassailly, de sua decoração a óleo, ainda hoje inalterada. Tais obras teriam sido executadas até no ano de 1870, data assinalada na fachada principal.

Trata-se de um testemunho da arquitetura clássica imperial que, segundo o Professor Alberto José de Sousa, é “o mais perfeito exemplar de residência que o classicismo do império legou ao país [...] uma das joias da arquitetura classicista doméstica mundial”. O imóvel, de propriedade e sede da Academia Pernambucana de Letras, situa-se à Avenida Rui Barbosa, 1596, Graças, Recife-PE, está tombado desde 1968, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.

A empresa realizou o estudo e diagnóstico dos danos e patologias, proposição de intervenção e a Obra de Conservação e Restauro do Imóvel, que abrangeu: intervenções nas coberturas, com substituição de parte do madeiramento estrutural e telhamento; forros em estuque e madeira dos pavimentos térreo e superior; restauração das esquadrias internas e externas; conservação dos painéis azulejares e revestimentos externos das fachadas. Os serviços foram extensivos ao bloco anexo - torreão. Os trabalhos, com Registro de Responsabilidade Técnica – RRT, registrada no Conselho de Arquitetura Urbanismo – CAU/PE, sob o Nº 3859222, foram desenvolvidos no período de agosto de 2015 a outubro de 2016, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, através da Lei Rouanet.